Eu sou uma grande fã de 24 Horas. Jack Bauer sempre foi e sempre será um dos melhores personagens criados; um anti-herói, capaz de fazer as maiores atrocidades possíveis e ainda ser adorado e reverenciado. Um mocinho sem cara de mocinho que chega a extremos para defender o que acredita ser certo.
Confesso que fiquei órfã depois que esta série terminou. Até então não tinha encontrado nenhuma outra com o tema terrorismo que me prendesse tanto.
Até conhecer CONDOR.
A história se baseia em Joe Turner, um jovem muito inteligente, criador de um sistema capaz de rastrear e monitorar ações terroristas ao redor do país. Provando que seu algorítimo realmente funciona, a CIA localiza um homem aparentemente suspeito, que recebe um pacote ainda mais suspeito pelo correio. Este, portanto, vem a ser confirmado como um recipiente contendo um vírus de uma epidemia gravíssima, que estava prestes a ser levada a um estádio de futebol com mais de 80.000 pessoas.
Preocupados de que outras pessoas possam estar envolvidas, a CIA solicita à equipe de Joe que busquem padrões, informações e dados para interceptarem novos possíveis atentados. Só que isto acarreta na morte de toda esta equipe, deixando Joe vivo por sorte e dado como o principal suspeito.
Em uma corrida contra o tempo, ele precisa escapar com pouca ajuda e provar sua inocência.
O seriado tem um ritmo alucinante e momentos tensos, do jeito que eu gosto. Atuações incríveis, com nomes já conhecidos como Max Irons (de A Hospedeira), Brandon Fraser, Mira Sorvino e William Hurt, além de sacadas geniais e inteligentes para a solução de problemas, um protagonista que não é um Jack Bauer, infelizmente, mas é esperto e muito humano - é fácil sentir o desespero e o despreparo dele, já que está mais para um nerd do que para um agente federal bad ass. E aí está uma das partes mais legais da série: nada é forçado pela nossa garganta, tudo é bastante crível.
Fica, então, a dica para este domingo. Aproveitem a preguiça e maratonem Condor!