Historicamente somos identificados por uma marca, uma característica que acaba sendo absorvida pela nossa própria personalidade. Faz parte de como nos reconhecemos e, principalmente, como somos reconhecidos.
Não é absurdo dizer que essa lógica se aplica com ainda mais facilidade quando falamos de empresas e negócios.
Empresas conseguiram atravessar o tempo e gerações preservando sua marca, com maior ou menor variação e atualização, mas tendo a raiz da sua identidade mantida.
Exemplos não nos faltam para validar essa afirmação e não só no campo empresarial. No mundo artístico e político, por exemplo, a identificação com marcas é de extrema importância.
A estrela vermelha, na política, sempre estará associada a imagem do PT. A identidade visual da emissora Globo é nacionalmente reconhecida. A maçã mordida é, universalmente, associada a Apple. E por aí vão exemplos e mais exemplos.
O ser humano é, por essência, visual. O impacto que primeiro nos alcança é, geralmente, visual. Somos consumidores visuais. Belos produtos, com belas exposições e marcas nos prendem a atenção nas prateleiras e gôndolas comerciais.
Muitas empresas que alcançaram sucesso e tornaram-se marcas lembradas, o são, em partes, pelo encanto visual que causam em um determinado público consumidor, ou na população em geral.
Mas para além desse encanto e do impacto positivo, uma marca deve transmitir sentimentos, a essência, os valores, o conceito do produto, da empresa, do empreendimento.
A identidade visual do seu livro, a marca que você adota para si enquanto escritora ou escritor fala muito de si para seu público.
Invista em construir uma carreira de sucesso e de excelência. Seja lembrado pelas obras que deixou como legado. Aposte em si e em sua capacidade. Use de toda a ajuda possível, faça da comunicação uma ferramenta poderosa para alavancar e fazer você se destacar.
Esther Monzú é sócia diretora da Dinâmica Consultoria e Marketing.
esthermonzu@dinamicamkt.com