Gosta de romance de época?
Ah, então você não pode deixar de conhecer este livro lindo, da diva Silvia Spadoni.
Vem conhecer um trechinho para ficar com água na boca!
"Com delicadeza, quase com reverência, ele deslizou a ponta dos dedos pela pele macia de seu rosto e contornou os lábios cheios. Temia que um movimento brusco pudesse romper o encantamento do momento ou fazê-lo despertar. — Você é deslumbrante! — murmurou com a voz rouca. Flora pensou em recuar, mas os olhos de Sebastian a mantinham aprisionada. — Estou sonhando — disse ele. — Você invadiu meus pensamentos, dominou meu coração, encheu-me de desejo e agora se torna real em meus sonhos. Ele enfiou ambas as mãos entre a massa de cabelos sedosos, os olhos fixos nos dela. Flora sentiu a pele arrepiar, sua cabeça pendeu para trás para fugir do fogo desse olhar e acabou expondo o pescoço delicado, deixando-o ao alcance da boca de Sebastian. Ele inclinou-se e aspirou seu perfume, depois com a ponta da língua provou-a, ela era doce como mel. Os lábios dele deslizaram ao encontro dos seus, mas não ousaram tocá-los, pairaram a milímetros de distância. A espera era angustiante, a sensação enlouquecedora, a única música audível era o som de suas respirações. Flora nunca desejara tanto algo como o toque dos lábios de Sebastian nos seus. Talvez fosse errado, mas ela não pôde evitar. Timidamente seus lábios foram ao encontro dos dele. O beijo começou leve, a língua dele contornando os lábios ainda fechados, incitando-a a abrir-se, provando e mordiscando para sentir o sabor, como se Sebastian a quisesse despertar aos poucos. As mãos dele deslizavam suavemente pelo corpo macio, passeando pelas curvas com o toque leve de uma pluma até que uma delas envolveu o seio, o polegar estimulando levemente o mamilo enrijecido por cima do tecido fino. Flora gemeu e abriu a boca. Ele a invadiu. Sebastian estava enlouquecido. Ela era como ele imaginava, um vulcão ardente prestes a entrar em erupção. Maravilhosa! Desesperado, ele cedeu à premência de seu corpo, tudo o que queria era conhecer seus encantos. Sem pensar, a mente em confusão, o corpo ardendo de desejo, levantou-a no colo e sentou-a sobre as teclas do piano para acomodar-se entre suas pernas. O barulho das teclas pressionadas ecoou pelo silêncio da noite e despertou-os daquele transe. Assustada e caindo em si, Flora apoiou a mão espalmada no peito musculoso e o afastou. — Milorde... o que está fazendo?"
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