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Qualis - Comunicação

SAIBA MAIS SOBRE: Destinos de Papel

Vamos conhecer mais sobre Destinos de Papel, da diva Luciane Rangel???

Porque a escolha do título:

A escolha surgiu através de uma reflexão feita pela protagonista do livro, sobre nossos destinos serem frágeis e moldáveis como se fossem feitos de papel.


Playlist:

Breakaway - Kelly Clarkson

Lanterna dos afogados – Paralamas

O tempo não para – Cazuza

Caleidoscópio – Paralamas do sucesso

Perfect – Pink


Elenco dos sonhos:

Sinceramente, sou uma autora estranha que nunca cria elencos para os seus livros. Gosto de deixar que cada leitor crie suas próprias imagens dos personagens.


O que te inspirou a escrever a história:

O desejo de escrever sobre o tema surgiu depois que ouvi uma história real de suicídio de uma adolescente. Como autora de YA, sempre lamentei o fato de pouco se falar sobre depressão, enquanto nossos jovens estão morrendo todos os dias. Como alguém que também é uma sobrevivente da depressão, sempre senti a necessidade de falar sobre isso. Os relatos que recebi de leitores do livro contando o quanto a história os ajudou a superar um momento difícil fez tudo valer a pena.


Cena favorita:

Por mais que destinos de papel seja um romance e tenha seu casal principal, Rebeca e Lucas, para mim o ponto mais forte da história é a relação da Rebeca com a Júlia, da turbulência do início à evolução da amizade. Gosto muito de, nos meus livros, trabalhar as relações de amizade entre garotas, especialmente porque a literatura (e a vida) já está muito saturada de tentativas de se jogar mulheres umas contra as outras, de colocá-las sempre como rivais e inimigas. Por conta disso, minhas cenas favoritas são as das duas, em especial as do final do livro, que não são possíveis de serem mostradas por conterem spoilers.


Quote:

“Ele moveu a cabeça numa afirmação, demonstrando que entendia e acreditava no que eu dizia. Mas não foi embora. Ao invés disso, se aproximou ainda mais e me beijou. E aquilo, sim, valeu mais do que qualquer palavra de encorajamento. Um beijo apaixonado e protetor, que me fazia ter, agora, a certeza de que eu realmente ficaria bem.

Quando o beijo chegou ao fim, ele me abraçou com força. E disse, ao meu ouvido, as palavras que eu menos esperava e mais precisava ouvir naquele momento:

— Eu te amo.

Assim, com uma incomum mistura da naturalidade de quem dá um bom dia com a profundidade de quem faz uma oração. Forte, sincero e real.”

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